As Partes “Perdidas” I: Um Guia Prático

As Partes “Perdidas” I: Um Guia Prático

Quando o livro “Que Tipo de Líder Você É: Culpado ou Herói?“, do último post, foi publicado na Amazon em Outubro de 2017, ele não tinha duas partes importantes: o Prefácio e os Agradecimentos.

Assim, aproveito para agradecer aqui ao Fabrício Yutaka Fujikawa e ao Jesuíno Lopes por terem escrito o prefácio para livro. Foi muito bom tê-los, meus companheiros de longa data, de muitos projetos e algumas “furadas”, neste livro comigo, uma vez que eles foram protagonistas em várias situações das experiências contadas lá. Aproveito ainda para publicar os dois textos do prefácio neste blog.

Primeiro, segue abaixo o texto do Fabrício. No próximo post, publico o texto do Jesuíno. E ainda, num terceiro post, publico aqui os Agradecimentos, uma vez que algumas pessoas baixaram o livro e estas seções não estavam ainda disponíveis.

 

Um Guia Prático

Conheço Cláudio Barizon há quase 10 anos. Ele foi meu gestor direto em dois momentos: primeiro, quando entrei como analista de sistemas de sua equipe; e, depois, quando ele se tornou gerente e fui um de seus coordenadores.

Sabe quando você está com uma série de problemas dentro da cabeça, sem enxergar direito uma solução, sentindo como se estivesse de fato carregando um peso nos ombros?

Passei por algumas situações assim e, sempre que contei com o Barizon para me aconselhar ou orientar, saí da conversa aliviado, como se uma luz tivesse surgido no fim do túnel.

Barizon tem um talento nato para desenvolver a empatia pelas pessoas e faz isso magistralmente com suas equipes.

Pela sua experiência como gestor, sabe provocar reflexões fazendo perguntas que ampliam nossos horizontes — ao invés de dar o peixe, ele nos ensina a pescar.

O que não quer dizer que seja “bonzinho”, apesar de ser muito “gente boa”. Já presenciei alguns debates seus bem fortes (e necessários).

Sou muito grato ao Barizon pela oportunidade que me deu de trabalhar com os métodos que apresenta neste livro, que me proporcionaram uma verdadeira transformação pessoal e profissional.

E sou mais grato ainda por ele ter me ensinado que o fator crítico de sucesso está em colocar o foco nas pessoas, na cultura — e não nos métodos ou ferramentas. 

Com um ótimo equilíbrio entre conceitos teóricos e orientações práticas, este livro tem tudo o que você precisa saber para começar a usar esse novo modelo de gestão colaborativa.

Na verdade, você tem aqui dois livros em um só.

Explico: as Partes III e IV poderiam muito bem ser um outro livro com este hipotético título: Como Implantar o Scrum — Um Guia Prático.

Aliás, se você já implantou o Scrum e viu pouco ou nenhum resultado, até sugiro que comece a leitura pela Parte III e tente identificar o que há de diferente entre o texto e a experiência que vivenciou.

Você verá que este livro é uma das poucas literaturas que fala sobre começar escolhendo os agentes de mudança — ao invés de definir primeiro onde seu Quadro Scrum vai ficar, por exemplo.

Não por acaso, o rito do Scrum que ganhou mais palavras do Barizon foi a “Retrospectiva”, exatamente aquele em que as pessoas do time mais têm autonomia e mais amadurecem, porque mais se envolvem como seres humanos (e não como especialistas do processo de trabalho).

Espero que, com o passar das páginas, Barizon torne-se uma referência para você, como é para mim: uma pessoa em quem se espelhar para você ser um bom líder — seu time e seus pares, com certeza, vão gostar.

E que, ao terminar o livro, você esteja disposto(a) a promover a transformação do seu trabalho!

Boa leitura!

Fabrício Yutaka Fujikawa”

 

Obrigado ao Fabrício pelo texto e a você pela leitura! 🙂

Cláudio Barizon

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